segunda-feira, 28 de abril de 2008

Criatividade ecológica



Reportagem publicada ontem na Folha de S. Paulo mostra que os britânicos estão obcecados por fazer o bem ao meio ambiente. Peso na consciência, provavelmente. A preocupação em emitir menos dióxido de carbono tem exigido criatividade em novos negócios. Na terra da rainha, já existe até funeral ecológico. O caixão é feito de um material que parece palha entrelaçada e guarda um corpo que não foi embalsamado, mas apenas enrolado numa manta de algodão grosso. Tudo isso parece ser mais biodegradável. A reportagem cita ainda um restaurante localizado em Londres que só serve alimentos produzidos a poucas horas de distância do centro da capital inglesa. Dessa forma, menos combustível é queimado e menos dióxido de carbono é lançado na atmosfera. Outra medida, ainda na Inglaterra, vem da rede de supermercados Tesco, uma das maiores (se não a maior) varejistas do Reino Unido. A partir do mês que vem, todos os produtos vendidos nas lojas da rede terão, em suas embalagens, o número de pegadas de carbono que contêm desde a sua produção. Aquele item que menos pegadas tem é ecologicamente mais correto. Como disse o texto da Folha, uma verdadeira revolução em consumo ecológico.

sábado, 26 de abril de 2008

Haja celular


A China alcançou a marca de 574 milhões de usuários de telefonia móvel em março. Isso representa mais de três vezes a população brasileira!!!! São três Brasis de chineses com um celular em mãos. Em relação ao final de 2007, houve um incremento de 27, 3 milhões de usuários, segundo reportagem do jornal espanhol El Economista. Os chineses estão migrando para a telefonia móvel porque ela é mais barata do que a telefonia fixa. No mundo todo, já somos 3 bilhões os que falamos por celular, segundo a União Internacional de Telecomunicações.

Pornô para cegos



Nos Estados Unidos, alguém chamado Elmer fundou um site pornô para cegos (alguém já tinha parado para pensar nisso?). Chamada Porn for the Blind, a página tem clipes sonoros com descrições detalhadas do que ocorre em cenas de sexo disponíveis na internet. Com narrações feitas por voluntários, o site atraiu 150.000 visitantes neste mês, segundo reportagem da BBC. No descritivo do site consta que trata-se de uma organização sem fins lucrativos. Ou será um novo negócio que começa a surgir?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O assustador mercado da cirurgia plástica



Cirurgia plástica virou mesmo um mercado. Depois de financiar novos seios em 12 vezes sem juros ou uma lipoescultura em sete, agora é possível pagar também por uma vagina nova. Acredite se quiser. A cirurgia surgiu para corrigir problemas orgânicos, mas virou estética. Segundo reportagem da revista Época, esse tipo de cirurgia cresceu 30% nos últimos dois anos nos Estados Unidos e no Brasil já se nota tal fenômeno. Um cirurgião brasileiro que diz ter realizado mais de 2.000 operações vaginais conta que antigamente a procura era majoritariamente causada por problemas orgânicos. Hoje, 70% das pacientes que se submetem à cirurgia têm apenas queixas estéticas. O preço de lábios vaginais "perfeitos" (se é que é possível dizer quais são os ideais) varia de R$ 5.000 a R$ 7.000.

85 libras por um hambúrguer

Parece que na Inglaterra o pessoal tem dinheiro de sobra. Depois de poder degustar o café mais caro do mundo, chegou a vez de os ingleses pagarem 85 libras por... um hambúrguer. A pedido da rede Burger King, o antigo chef do London's Savoy Hotel está elaborando o sanduíche mais caro do mundo, que terá apenas ingredientes de excelente qualidade (pudera!). A nova iguaria será vendida apenas em áreas nobres de Londres, como Kensington e Chelsea. O objetivo do novo hambúrguer é ajudar a diferenciar a rede do rival McDonald's.

A notícia está no Sky News.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Funcionário do mês



O prefeito de Vilnius, capital da Lituânia, decidiu premiar o melhor gari da cidade com uma viagem às Ilhas Canárias, na Espanha, com direito a acompanhante. Quem vai eleger o funcionário modelo serão as seis empresas responsáveis pela limpeza pública do município. Justa premiação, não?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vai encarar?


A loja Peter Jones, em Londres, está oferecendo a seus clientes desde o último dia 9 um dos cafés mais caros do mundo: 50 libras a xícara ou o pacote com 100 gramas! O mais curioso é a origem dos grãos que compõem a bebida. Trata-se da combinação de dois dos mais raros grãos do mundo, o Jamaican Blue Mountain e o Kopi Luwak. Esse último, cuja produção é de apenas 230 quilos por ano, é extraído das fezes de uma espécie de gato selvagem que vive na Ásia, o Asian Palm Civet. O tal gato come os frutos mais doces e avermelhados do café, que passam pelo seu sistema digestivo sem serem digeridos, saindo intactos nas fezes do animal. Os grãos são recolhidos e torrados. E aí? Você encararia?

A notícia completa está no site da BBC.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Criatividade para combater a crise


Era de se esperar. Os imóveis na Europa, de uma forma geral, e na Espanha, em particular, alcançaram preços exorbitantes nos últimos anos. E enfim chegou a hora de parar de comprar. O mercado imobiliário espanhol está em crise e a venda de casas e apartamentos caiu 30% de janeiro até agora. Na tentativa de retomar as vendas, as imobiliárias inventaram prêmios criativos para atrair o consumidor. A Prasa, por exemplo, criou o Sueldo Prasa, que promete o pagamento de um salário de 800 euros mensais ao comprador por um ano. Já a Urbig lançou a promoção dois por um: quem comprar um imóvel leva o segundo pela metade do preço. Na Urbas, quem comprar uma casa leva um cheque-família de 2.000 euros para cada filho e se a mamãe dos pimpolhos não trabalha, leva ela também um cheque no mesmo valor. Além dos brindes, há quem apele para o saldão. A Habitat oferece 400 casas com descontos entre 10% e 20%. As promoções foram anunciadas no Salão Imobiliário Internacional de Madri (SIMA), que acontece na capital espanhola de hoje até 12 de abril.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Baita negócio


O americano Chris Clark, dono de uma consultoria para páginas web, fez um negócio e tanto. Em 1994, ele comprou o domínio de internet pizza.com por US$ 20. Seu objetivo era associar-se a uma pizzaria num futuro próximo, mas a idéia não deu certo. De qualquer forma, ele manteve o endereço sob sua propriedade. Fez bem. Num leilão promovido ontem ele conseguiu vender o domínio por US$ 2,6 milhões. A comemoração não podia ser diferente: pizza para toda a família.

A notícia completa pode ser lida no site do New York Post.

Preço injusto



Já fiz um post outro dia sobre a água, mas aqui repito o tema. Uma matéria publicada ontem no Financial Times mostra como as pessoas pagam preços tão diferentes pelo líquido em função da classe social na qual estão inseridas. Numa cidade da Tanzânia, chamada Dar es Salaam, os favelados, que não dispõem de saneamento básico, compram água em lata e pagam o equivalente a US$ 8 por 1.000 litros. Na mesma cidade, só que nos bairros mais ricos, onde há água nas torneiras, paga-se 34 centavos de dólar pela mesma quantidade do líquido. Ainda para efeito de comparação, no Reino Unido 1.000 litros de água custam US$ 1,62 e nos Estados Unidos, 68 centavos de dólar.

Alguma coisa está errada, porque os mais pobres pagam mais que os ricos por um item vital a todos nós. Isso acontece por uma simples lei de mercado: onde a água é mais escassa, paga-se mais por ela. Mas nem tudo na vida deve seguir regras básicas de economia. Está provado que o custo social (e também financeiro) da falta de saneamento é muito elevado. Morrem por dia no mundo 5.000 crianças por doenças ligadas a água. Para resolver a situação, uma conta simples. Se governantes e demais detentores do poder não querem pensar no bem-estar das pessoas, que pensem, pelo menos, na grana. Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que se o número de pessoas sem água potável fosse reduzido pela metade, ao custo de US$ 10 bilhões, o mundo se beneficiaria com US$ 38 bilhões de crescimento econômico anual. Por que não resolver a situação?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Doença cara



O estado de São Paulo teve hoje sua primeira morte por dengue este ano, na cidade litorânea de Praia Grande. No Rio, já são quase 70 vítimas fatais. Por que pouco se faz? O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que o combate à dengue em ano eleitoral é guerra perdida. Mais uma vez os interesses políticos prevalecem, em detrimento da saúde e do bem-estar da população. Além do descaso de nossos governantes, é sabido que no mundo todo pouco se investe em pesquisas relacionadas a doenças de pobre (leia-se aqui doenças mais freqüentes em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como dengue e doença de chagas). Mas, pensando pelo lado econômico da tragédia, é bom saber que talvez seja mais barato prevenir do que remediar. Um artigo antigo sobre a dengue, publicado em 2005 pelo professor Donald Shepard, economista da Brandeis University's Heller School for Social Policy and Management, nos Estados Unidos, mostra que uma vacina contra a doença reduziria em 87% o custo do tratamento no sudeste asiático, região que também sofre com o mal. A conclusão é que o desenvolvimento de uma vacina contra a dengue teria um custo marginal comparado aos gastos com tratamento e controle atuais. Não encontrei dados que mostrem o custo da dengue para os cofres públicos brasileiros, mas segundo o estudo de Shepard, focado na Malásia, o custo para tratar uma pessoa internada com dengue lá na Ásia é de US$ 718, o que eqüivale a 53 dias de perda de produção econômica. Para Shepard, o estudo sugere que a dengue é devastadora para economias e pessoas, daí a importância de começar a pensar num jeito mais efetivo para reduzir os inumeráveis custos dessa doença. Na Malásia, ainda de acordo com a pesquisa, 10.000 casos são reportados a cada ano a um custo de quase US$ 13 milhões, um pouco menos da metade para o controle do vetor e o resto para tratar pacientes hospitalizados com a febre da dengue. O tal estudo foi patrocinado pela Pediatric Dengue Vaccine Initiative, uma organização criada para acelerar o desenvolvimento e uso de uma vacina de combate à dengue.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Último adeus


Mais um serviço diferente. A empresa britânica Wesley Music lançou o funeral por pay-per-view. Sabe aquele serviço pelo qual você paga para assitir a filmes e jogos de futebol, pois então, agora serve também para ver o funeral de algum conhecido em tempo real pela internet. Por 75 libras é possível dar o último adeus a um ente querido a distância. A idéia é atender familiares e amigos que moram longe e não conseguem estar presentes na cerimonia.

A informação é da Reuters.

Bebida contra a ressaca



Dois jovens empresários mexicanos, donos da empresa Bebidas Funcionales Brio, inventaram um drinque que promete curar a ressaca. Há três anos, Arturo González de Aragón e Isidoro Haiat Heymann fizeram uma lista com 15 produtos que poderiam ter sucesso no mercado de bebidas. Hang Over Tea (HOT), algo como chá para ressaca, foi o vencedor. Depois de um tempo desenvolvendo a fórmula, eles chegaram a uma combinação de aminoácidos e extratos de ervas que aceleram o processamento do álcool no organismo. Segundo os inventores, a bebida ajuda a controlar vômitos e náusea. HOT já é comercializada em mais de 200 pontos de venda no México, além de estar presente nos Estados Unidos, Equador e Colômbia. Já foram vendidas 750.000 garrafas. O preço da bebida para o consumidor final é de US$ 9,90 a caixa com quatro unidades.